domingo, 12 de setembro de 2010

chove sem parar.


Tem dias que a gente não funciona, tudo acaba dando errado. A chuva parece que caí molhando tudo, desarrumando aquilo que estava recentemente polido. Percebi que quando se está com o coração comprometido, acaba-se comovido, anda-se com o pé na estribeira tentando consertar alguma coisa, que não se sabe o que. A tristeza vem, e procurando a origem a gente se perde e faz o que não deve. É uma coisa complicada. Sem que percebamos nos encontramos naquela situação sem eira nem beira, por não ter um álibi para ela, do tipo, aqui tristeza, eu estou bem.
Parece que ela cai sempre na hora certa. A chuva molha, serve como adubo para tudo que precisa. Às vezes a gente se engana e corre, foge dela, para que ela não mude nada do que já existe, como se estivesse bom assim. Mas as coisas estão sempre em mutação. É é preciso aceitá-la. Porém, é proibido deixar a chuva entrar sem lavar nada. Ela deve levar embora tudo o que não é bom, tudo que é pesado. 
Bom, eu vou tomar aquele banho de chuva, e esperar que ela me lave, renove, ou simplesmente, molhe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Diga que eu quero ler...