quinta-feira, 30 de setembro de 2010

lalalala


expire, suspire, inspire-se.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Influência é diferente.



Percebi que diferenciar: vulnerabilidade e influência têm sido fundamental. Da influência não podemos fugir. Está presente do dia - a - dia de cada pessoa, e acontece através do ambiente, do grupo social, de qualuquer coisa. E ela é muitíssimo importante, para que haja evolução todos os dias, e é necessário mudar alguma coisa, algum conceito, ver por outro ponto de vista. Entretanto, desde que seja oriunda da coisa certa. Nada de mudar sem motivo. E é aí que entra a vulnerabilidade. Cada ser deve ter a base, o concreto sobre o qual pisa e deixa pisar, bem firme. Com seus ideais à flor da pele, permitindo ou não a entrada daquela opinião alheia sob suas escolhas. A pessoa deve estar consciente de que filtrar a informação que chega, à todo momento, é providencial, para o seu próprio bem. “Aceitar somente aquilo, que você quiser”.
Muita gente deixa ser vulnerável ao seu grupo, aquele com quem convive. Inúmeras vezes, sem perceber, são tomadas pela força do grupo e fazem coisas sem mesmo vontade. Como por exemplo, a bebida alcoólica. A famosa frase: “... mas é só pra fazer aquela social.” Que nada! Fazer social -- nenhuma. Não estando a fim, é completamente... Cada um que tome a própria palavra. Haha. Fazer o que está a fim, de acordo com aquela base, é tudo que deveria importar. Tomar a própria consciência e usá-la à seu favor, dizendo não para tudo que não faça jus, observando sempre assim, o seu bem-estar.
Preservar a própria influencia, que agirá sob quem permitir.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

pensando bem...


O ser humano, através dos anos, foi evoluindo intelectualmente e assim, construindo, novas tecnologias e aumentando ainda mais a civilização. A maior parte das pessoas do mundo está cercada por prédios, concreto, poluição. O contato com a natureza foi cada vez mais sendo esquecido, postergado, e assim, o indivíduo urbano fica exluido do meio rural e suas vantagens. A convivência com a natureza, que era tão comum algumas décadas atrás, hoje em dia desapareceu parcialmente. E tudo tende a ser cada vez mais distanciada. As pessoas esquecem-se de como o por do sol é bonito, e saudável para todos nós. Quase ninguém pára para observá-lo, em silêncio, sem estar fazendo nada junto. Pisar na grama, descalço, é uma raridade. Tudo que temos agora são os parques das cidades, que geralmente são bastante poluídos e pouco naturais.Vale aproveitar como cada um puder, e se dar conta, de que a natureza é muito preciosa.

trabalhos que inspiram...

para aquele amor acontecer, é necessário permitir a natureza preencher por inteiro.

domingo, 26 de setembro de 2010

quero quero quero quero

quero o mundo que tenho, quero os amigos que conquistei, quero estar assim pra sempre. quer estar comigo?

If...


Se um dia você encontrar uma coisa mais confortante que o calor do sol, me procure.
Se em algum lugar você pisar numa coisa mais tranquilizante que a grama, me avise.
Se você achar algo mais delicado que uma flor, me chame.
Se um dia você achar que encontrou algo mais importante que o amor, eu não quero saber.

novos mundinhos dentro de mim.


ainda acredito que precisa-se sair da própria zona de conforto, ampliar o mundo, para se saber que horizontes quer encontrar. como saber o que você quer, sem antes experimentar muito do que não quer? não sei. o meu mundo anda mudando bastante. ando indo e vindo por dentro de mim, sempre mudando, repensando conceitos. se um dia eu descobrir o que eu realmente quero, eu conto. por enquanto eu estou só me preparando pra abrir as janelas.

sábado, 25 de setembro de 2010

música, livros e o amor.




A música anda me ajudando. Anda me encantando, quase que mais do que o amor. O ruim é quando termina a faixa. Dá pra comparar com essa estória de capítulos de livros, episódios da vida. A faixa longa tem que ser muito boa pra querermos ouvir de novo.

domingo, 19 de setembro de 2010

Amiga e ... (?)

Às vezes a vida nos apresenta situações e é necessário passar por cima. Porque dificilmente será possível esquecer. Amizades que juraram ser inquebrantáveis, com o passar dos anos, racham. Por atos, por pensamentos, por falta de pensamentos, coisas assim. A gente nem espera, e descobre coisas que devem ser, rapidamente, transformadas. mudadas, vistas de outro ângulo, para que não mexam demais conosco.
Para que não invadam aquela coisa especial de cada um. É preciso respirar, e deixar pra pensar nisso bem depois. quando você já estiver fora do seu papel e quando puder voar pro alto e ver de longe, que tudo é tão pequeno, se comparado com algo tão grande, a antiga amizade.
Pode ser que nem é mais tão grande, mas em respeito ao que foi, é preciso dar a volta por cima. E transformar.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

imagens...

Mudrá. Gesto reflexiológico feito com as mãos.

Proponho...


Ao invés de sexo oposto, poderiamos chamar de sexo composto.

A ideia de oposto já começa gerando um sentido incompátivel, de diferenças, e semelhança quase nula. Composto é muito melhor!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

chega logo, vai!

Que saudades do verão. Da sensação que ele trás, do estado e da emoção. Não é o calor, o sol mais forte, mas sim o mar. O mar que limpa, energiza. Quero tudo novo, como antes.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Urgentíssimo.

Hoje tivemos quase duas horas investidas num projeto, o Bom Conselho Urgente.


É um projeto inspirado no grande movimento Vida Urgente, que está trabalhando para a consientização dos alunos do colégio. Através dos alunos, o objetivo é consientizar os pais dos mesmos à não consumir bebida alcoólica quando forem dirigir. Acredito que possamos continuar com o projeto, que promete colaborar para um melhor convívio entre os motoristas. E, principalmente gerando uma diminuição dos acidentes nas ruas, que cada dia terminam com a vida de pessoas, insubstituíveis. Partindo do voluntariado, podemos chegar à proporções muito grandes com essas ações. São grupos como esse, que fazem um futuro melhor para todos.
"Não seja apenas uma lembrança."

loving it.


Eu estou simplesmente amando essas viagens pra dentro de mim. Concertando o que não é leve, e estando mais que feliz comigo. Descobrindo essa filosofia encantadora. Assim eu posso, cada vez melhor, ser intervicta no meu meio ambiente, na sociedade em que vivo.

blá blá blá.


Eu to meio assim, sem saber o que fazer. Eu nao sei se vou por mim, e deixo as criticas pra depois, pra bem mais tarde. Existe aquele lado bom, que te faz sorrir, que esconde os buracos da estrada. Que nada. Eles continuam existindo, fechar os olhos é um modo de adiar a queda. Ou, tem aquela opção, corrigir os erros agora, e deixar qualquer oportunidade de errar pra depois. Sei lá. Estou achando que errar até é bom pra aprender. Aprender a amar certo. Mas... Fazer o certo nem sempre é acertar. Ainda existem aqueles que dizem que tudo tem dois lados, e que é necessário querer, para ver o bom deles. Pode ser que sim, verdade. Mas no momento eu não quero procurar tanto. Me mostre se quiser.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O que mais?


Só um pouco mais de cor pra cá. Mais de amor ali. E muita consiciência sempre. 

Curso de Joris Marengo



Samskára e Vásana.


Samskáras são registros inconcientes. E Vásana são partes da nossa vida. 


Poderiamos mesmo dizer que nosso destino é a média das nossas escolhas que são influenciadas por nossos condicionamentos.


Fiz esse curso no início desse ano, e com certeza valeu muito a pena.
Relendo anotações, resolvi postar algumas que me chamaram mais a atenção agora.


O que vale a para o coletivo sempre sacrificará os interesses individuais. O coletivo sempre restrifica mais do que deveria.


Há um nível do inconciente que justifica a preocupação dos pais: preservação da espécie.

90 % dos nossos atos, palavras e pensamentos são manipulados e controlados pelo Samskáras. 

pedro e ponto.

pedro e ponto. é ele. sempre ele. 
nem pedroca, nem ph, nem p... nada. não tem outro.
pedro é a minha amizade mais recente, mais diferente, também. 
não tem o que falar ainda, ele me conquistou. com seu jeito diferente, meio ... ? 
meio sensível, sim. quase nada meigo. como ele diz, a gente se apegou. 
total falta de espaço, de diferenças, de timidez. a gente fala, tudo. total falta de vergonha, isso sim! simplesmente me entendeu, se identificou com a minha cabeça, com meu pensamento incomum. sim. normal. amigo é assim mesmo.

e é pra completar o post anterior... reconheci o pedro. e espero que permaneça conhecendo-o.

um fim de semana totalmente louco.


Bem, começo dizendo que os loucos são os melhores. Quase sempre. Haha.


11 garotas num quarto de hotel, em poa, seria muito difícil não surgir nada.


Frases bacanas que nasceram junto com o sol de domingo:


"Que dia mais lindo, o céu cinza me dá uma sensação confortável. Queria estar bem aqui onde eu estou."
           
"Que quinze anos não seja só um número, mas um estado de espírito."


"Viagens podem acontecer por aqui também. A gente viajou. Não importa pra onde. Aqui é fora da rotina."


e pra terminar...
"Flores acontecem, seja em que tempo for, com ou sem sol. Flores são uma ótima representação de sentimento, que a gente deve dar."


Amigos não se faz, reconhece-os.

domingo, 12 de setembro de 2010

dúvidas (?)

quando a gente não sabe o que pensar... é só não pensar nada, ué!

here and now.



Somos nós que devemos fazer tudo passar mais devagar.
Escolher o que fazer, o que pensar, estar sempre presente no momento agora. Perceber cada instante e vivenciar cada situação. Retirando tudo de melhor de cada um.

chove sem parar.


Tem dias que a gente não funciona, tudo acaba dando errado. A chuva parece que caí molhando tudo, desarrumando aquilo que estava recentemente polido. Percebi que quando se está com o coração comprometido, acaba-se comovido, anda-se com o pé na estribeira tentando consertar alguma coisa, que não se sabe o que. A tristeza vem, e procurando a origem a gente se perde e faz o que não deve. É uma coisa complicada. Sem que percebamos nos encontramos naquela situação sem eira nem beira, por não ter um álibi para ela, do tipo, aqui tristeza, eu estou bem.
Parece que ela cai sempre na hora certa. A chuva molha, serve como adubo para tudo que precisa. Às vezes a gente se engana e corre, foge dela, para que ela não mude nada do que já existe, como se estivesse bom assim. Mas as coisas estão sempre em mutação. É é preciso aceitá-la. Porém, é proibido deixar a chuva entrar sem lavar nada. Ela deve levar embora tudo o que não é bom, tudo que é pesado. 
Bom, eu vou tomar aquele banho de chuva, e esperar que ela me lave, renove, ou simplesmente, molhe.

yes...

Melancholy is the joy of being sad.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Voltando à estaca 1.

Demorei um tempo a voltar aqui e escrever de novo. Acho que faltava tempo, um momento de inspiração, certezas... Bom. Não sei. Hoje foi um dia muito especial. As minhas duas amigas de longa data e eu estavamos andando na rua, em meio à rotina de sempre. Estavamos quase dobrando a esquina quando a placa da nossa antiga escolinha nos chamou atenção. Foi aquele momento mágico, mais que raro. Nós três. Juntas. De novo. Foi olhar e decidir que tinhamos que ir lá, e fomos. Entramos na sala e a diretora nos recebeu, mega surpresa de nos ver, de novo ali. Demorou um tempo para nos reconhecer e logo se emocionou. Mostrou-nos a escola, e a sensação de estar desenterrando um passado muito gostoso veio à tona. Não me conti. Tive que chorar de emoção de estar ali novamente, com aquelas pessoas especiais. O meu mundo que era tão pequeno, quando criança, se resumia ali. Em torno daquelas paredes coloridas cheias de alegria. Hoje, quando entrei lá, parecia tudo muito menor. Mas, na verdade, a minha percepção que mudou. E o meu mundo se transformou. Cresceu, abriu horizontes. Levando a história à um sentido figurado, eu agora vi tudo de longe. A gente cresce, começa a conhecer, começa a acordar. Começa a perceber que tudo tem uma razão. E não existe mera conhecidencia. Depois disso, nos reunimos e começamos a discutir conceitos, coisas que a gente normalmente não reflete sobre. 


A vida é uma grande lição. E devemos aprender com ela, muito. Essas duas gurias, pra mim, são um referencial à um carater que presamos, à um mundo em que pertencemos. Ele sim, sempre em movimento.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

do seu jeito!!!!

 

 
Come as you are, as you were,
As I want you to be
As a friend, as a friend, as an old enemy
Take your time, hurry up
The choice is yours, don't be late
Take a rest as a friend as an old memory.


viajar acordada;

   Para viajar basta existir.


de Fernando Pessoa.


   Seja viajar para conhecer o mundo, ou para dentro de si. Cada um viaja pra onde vai, por onde sente, o que pretende eu não sei. Eu ultimamente estou viajando pra mim, o destino é o meu próprio conhecimento. Autoconhecimento.

cada segundo é um presente.


é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã... porque se você parar pra pensar, na verdade não há.

Claro, cada momento vivenciado junto com as pessoas que amamos vale ouro. Aproveite ao máximo, tudo que teve início, terá um final. O meio é o principal.

domingo, 5 de setembro de 2010

minha vida.

é muito boa. não há motivo de ficar me estressando com coisinhas aqui e ali, o tempo todo. ainda bem que eu tenho essa percepção, noção, tudo isso. é só resolver. e voltar pro lado de cá. haha

sei lá...



Apesar de todo o resto minha vida é com o agora. Apesar da sua existência, escolhi viver de olhos fechados pra isso. minha felicidade depende de mim, do meu certo, do meu renuncio ao seu erro. tempo pra pensar não vai solucionar nenhum problema, mas talvez, gerar mais alguns. o que existe é claro, visível. a dúvida vive na penumbra, perturbando o passo certo do indeciso. fala da vida, dos sentimentos que não precisam ser esclarecidos. ele está ali, só existe pra ser percebido, dar aquela forcinha nas horas que pedem. fim?

sutilmente.

estou vendo as cores mais vivas, percebendo-as melhor. me vejo mais lúcida, atenta. conhecendo novos sentimentos em mim, que me fazem muito bem. e fazem também bem pra quem tá por perto. a Nossa Cultura está ganhando seu espaço, cada vez melhor. começa aqui dentro, depois, segue pro mundo.

Queria Ser Brotinho


Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado: é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível.

Ser brotinho é não usar pintura alguma, às vezes, e ficar de cara lambida, os cabelos desarrumados como se ventasse forte, o corpo todo apagado dentro de um vestido tão de propósito sem graça, mas lançando fogo pelos olhos. Ser brotinho é lançar fogo pelos olhos.

É viver a tarde inteira, em uma atitude esquemática, a contemplar o teto, só para poder contar depois que ficou a tarde inteira olhando para cima, sem pensar em nada. É passar um dia todo descalça no apartamento da amiga comendo comida de lata e cortar o dedo. Ser brotinho é ainda possuir vitrola própria e perambular pelas ruas do bairro com um ar sonso-vagaroso, abraçada a uma porção de elepês coloridos. É dizer a palavra feia precisamente no instante em que essa palavra se faz imprescindível e tão inteligente e natural. É também falar legal e bárbaro com um timbre tão por cima das vãs agitações humanas, uma inflexão tão certa de que tudo neste mundo passa depressa e não tem a menor importância.

Ser brotinho é poder usar óculos como se fosse enfeite, como um adjetivo para o rosto e para o espírito. É esvaziar o sentido das coisas que transbordam de sentido, mas é também dar sentido de repente ao vácuo absoluto. É aguardar com paciência e frieza o momento exato de vingar-se da má amiga. É ter a bolsa cheia de pedacinhos de papel, recados que os anacolutos tornam misteriosos, anotações criptográficas sobre o tributo da natureza feminina, uma cédula de dois cruzeiros com uma sentença hermética escrita a batom, toda uma biografia esparsa que pode ser atirada de súbito ao vento que passa. Ser brotinho é a inclinação do momento.

É telefonar muito, estendida no chão. É querer ser rapaz de vez em quando só para vaguear sozinha de madrugada pelas ruas da cidade. Achar muito bonito um homem muito feio; achar tão simpática uma senhora tão antipática. É fumar quase um maço de cigarros na sacada do apartamento, pensando coisas brancas, pretas, vermelhas, amarelas.

Ser brotinho é comparar o amigo do pai a um pincel de barba, e a gente vai ver está certo: o amigo do pai parece um pincel de barba. É sentir uma vontade doida de tomar banho de mar de noite e sem roupa, completamente. É ficar eufórica à vista de uma cascata. Falar inglês sem saber verbos irregulares. É ter comprado na feira um vestidinho gozado e bacanérrimo.

É ainda ser brotinho chegar em casa ensopada de chuva, úmida camélia, e dizer para a mãe que veio andando devagar para molhar-se mais. É ter saído um dia com uma rosa vermelha na mão, e todo mundo pensou com piedade que ela era uma louca varrida. É ir sempre ao cinema mas com um jeito de quem não espera mais nada desta vida. É ter uma vez bebido dois gins, quatro uísques, cinco taças de champanha e uma de cinzano sem sentir nada, mas ter outra vez bebido só um cálice de vinho do Porto e ter dado um vexame modelo grande. É o dom de falar sobre futebol e política como se o presente fosse passado, e vice-versa.

Ser brotinho é atravessar de ponta a ponta o salão da festa com uma indiferença mortal pelas mulheres presentes e ausentes. Ter estudado ballet e desistido, apesar de tantos telefonemas de Madame Saint-Quentin. Ter trazido para casa um gatinho magro que miava de fome e ter aberto uma lata de salmão para o coitado. Mas o bichinho comeu o salmão e morreu. É ficar pasmada no escuro da varanda sem contar para ninguém a miserável traição. Amanhecer chorando, anoitecer dançando. É manter o ritmo na melodia dissonante. Usar o mais caro perfume de blusa grossa e blue-jeans. Ter horror de gente morta, ladrão dentro de casa, fantasmas e baratas. Ter compaixão de um só mendigo entre todos os outros mendigos da Terra. Permanecer apaixonada a eternidade de um mês por um violinista estrangeiro de quinta ordem. Eventualmente, ser brotinho é como se não fosse, sentindo-se quase a cair do galho, de tão amadurecida em todo o seu ser. É fazer marcação cerrada sobre a presunção incomensurável dos homens. Tomar uma pose, ora de soneto moderno, ora de minueto, sem que se dissipe a unidade essencial. É policiar parentes, amigos, mestres e mestras com um ar songamonga de quem nada vê, nada ouve, nada fala.

Ser brotinho é adorar. Adorar o impossível. Ser brotinho é detestar. Detestar o possível. É acordar ao meio-dia com uma cara horrível, comer somente e lentamente uma fruta meio verde, e ficar de pijama telefonando até a hora do jantar, e não jantar, e ir devorar um sanduíche americano na esquina, tão estranha é a vida sobre a Terra.

Paulo Mendes Campos

Achei no: tudoqueeuqueria.tumblr.com.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Momentâneo



Certos momentos eu quero guardar pra sempre... Principalmente aqueles me constroem.
Quando eu parei para respirar de verdade. Quando eu parei de pensar por um pouquinho. Quando eu parei pra sentir aquele toque carinhoso. Parei pra ver o pôr do sol. Parei no ásana. Parei pra ouvir o passarinho cantando. Deixei de fazer qualquer coisa e fui cozinhar. Pensei em mim, na minha melhora. Momentos que eu não vivo bem sem. Parei pra rir de mim mesma, o mais importante. Momentos que vêm, que vão, voltam.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

hmmmmmmm

É cedo de mais pra falar... É melhor só sentir. Quero deixar o silêncio me invadir.